ESCOLHA DA PAIXÃO
Luis de Castro - Lucarocas
Tais manifestações são oriundas de pessoas que colocam no outro a sua intenção de ser feliz. Esquecem elas, que a paixão é um estado involuntário que, geralmente surge unilateralmente, sem que haja a necessidade de o outro corresponda.
Quando essa “paixão” passa a ser correspondida pelo sujeito do desejo dessa vontade, encontra-se aí uma manifestação de êxtase e prazer que pode evoluir num contexto de frequência temporal, ou distanciar-se nas emoções relacionais.
Quanto mais há apego na relação, mais um estado de dependência gera uma pseudo felicidade, e o sujeito apaixonado tende a perder a visão periférica do mundo, e achar que o eixo da sua felicidade se encontra no outro.
O outro, por sua vez, não se afinando na mesma sintonia, tende a distanciar-se, pois o sujeito apaixonado termina por sufocá-lo, o que destrói a relação de apaixonamento, e até mesmo outros sentimentos que, porventura, foram construídos através do tempo.
Nesse contexto, o “amante apaixonado” entra em processo de sentimento de abandono e revolta achando que o seu mundo ruiu e que “fez a escolha errada”, ou quando finda a relação começa a se diluir, e solta o famoso desabafo: “parece que você não gosta mais de mim”.
É importante lembrar que a paixão é involuntária, mas que pode ser construída ao longo do relacionamento, ou retraída de acordo com o comportamento de cada parceiro.
Colocar no outro a responsabilidade da sua felicidade, e dar poder da sua vida a outra pessoa, e assim, muitas vezes, tirando de você a capacidade de controle das suas próprias emoções. Numa linguagem mais clara: quem dá poder ao outro perde o seu poder.
Outro foco para essa questão é o conceito de “certo” e “errado” no prisma da escolha da “paixão”. O certo se faz quando o sujeito apaixonado é correspondido, caso contrário, é errado. Percebe-se, no entanto, que a paixão é egoísta.
Costumo dizer que não existe a “pessoa certa”, pois a única pessoa certa seríamos nós, e se fizermos uma análise de caso, talvez percebamos que somos mais errados do que nós achamos certos.
Não quero dizer com isso que a pessoa se enclausure na sua masmorra de solidão, e não viva as suas paixões. Apenas alerto para não fazer da sua paixão a sua própria masmorra de solidão.
A vida é simples. As paixões é que a complica.
Escolha você como a paixão certa,
que os amores virão, e a felicidade reinará por um período mais longo.
Feliz escolha.
..........................
Luis de Castro
– Lucarocas
Psicologia a arte a serviço da vida
(85) 999998-3843
luisdecastrolucarocas@gmail.com
www.luisdecastrolucarocas.com.br
Psicologia a arte a serviço da vida
(85) 999998-3843
luisdecastrolucarocas@gmail.com
www.luisdecastrolucarocas.com.br
Gostei da explicação. Temos que nos valorizar primeiro para poder valorizar nossa paixão. Excesso de sentimentalismo é prejudical em qualquer relação. O outro tem que perceber e cuidar da importância que seu parceiro tem, e vice versa
ResponderExcluir